Olá, visitantes!
Sexta-feira, todo mundo vibrando de alegria por ter chegado mais um fim de semana, dia de curtir a Tv, visitar amigos, ir ao teatro, cinema, e principalmente dia de ler a Geração Cult, não é mesmo?
Pois bem. O assunto hoje é música!
Vamos tratar um pouco sobre a arte de organizar os sons, ok?
Falaremos então sobre a origem das notas musicais, as quais creio eu que a maioria de vocês já conheça, porém não custa nada refrescar um pouco a memória. Elas são sete: DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ e SI.
Qualquer pessoa que tenha o mínimo conhecimento sobre música poderá confirmar o respectivo nome atribuído a cada um dos sete sons da nossa escala musical, mas alguma vez você já se perguntou o porquê desses nomes? Por que a primeira nota se chama dó, a segunda ré e assim por diante?
Os sete sons, ou seja, as sete notas musicais poderiam ter qualquer nome, mas por que DÓ, RÉ MI, FÁ, SOL, LÁ, SI?
Para responder a estas perguntas, vamos fazer uma breve visita ao passado, mais precisamente a um período chamado de Idade Média, onde muitos compositores encontravam enormes dificuldades em expandir o seu trabalho, por conta da precariedade dos meios de escrita musical.
O primeiro sistema de notação que apareceu baseava-se no alfabeto. As sete primeiras letras representavam os sete sons da escala começando pela nota lá (este sistema é usado até hoje e chamamos de cifras). Depois foram criados os neumas, sinais que vinham dos acentos grave, agudo, circunflexo e do ponto.
A Notação Neumática tinha o defeito de não indicar a altura e nem a duração dos sons. Melhor que ela, era o método do monge Guido D’arezzo (995-1050), que adotou uma pauta de quatro linhas e definiu as claves de Fá e Dó para registrar a altura dos sons. Além disso, D’arezzo deu nome às notas, tirando as sílabas iniciais de um Hino a São João Batista:
Ut queant Laxis
Re Sonare Fibris
Mira gestorum
Solve poluti
Labii reatum
Sancte Ioanes
Tradução:
“Para que possam as maravilhas de teus feitos com largos cantos apagar os erros dos lábios manchados, ó São João”
O “UT” mais tarde passou a chamar-se Dó. Porém não se sabe quem o batizou, assim como se ignora quem foi o padrinho do SI.
Historinha interessante, não acham?
Sempre descobrimos coisas interessantes quando gostamos de ler.
Até a próxima sexta-feira!
Um forte abraço e tenham todos um final de semana pincelado de alegrias!
Até a próxima sexta-feira!
Fonte: Revista Cover Guitarra
Imagem: Reprodução
Lucivaldo Ferreira é Maestro da Banda Isaias Lima e leciona Artes na Escola Nova Geração Triunfense
Um comentário:
Sempre você trazendo novoidades na área das Artes. Desta vez na Música. Como é importante saber de onde as coisas surgem.
Mais uma vez parabéns pela matéria.
Abraços e até a próxima semana!
Vamos divulgar mais o blog da Escola. Ele está bastante interessante. Vale apenas está visitando-o e lendo as matérias divulgadas por todos os colaboradores.
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